Resultado de imagem para contra a reforma previdenciaria E TRABALHISTA FLORIANÓPOLIS

 

Sindicatos e movimentos sociais promoveram nesta quarta-feira (15) um dia de protestos em todas as capitais e no Distrito Federal contra as Reformas e trabalhista e da Previdência.

 

Em Florianópolis e em Curitiba, os ônibus não circularam. Também não teve coleta de lixo na capital paranaense. Escolas, lojas e bancos ficaram fechados. No fim da manhã, manifestantes fizeram uma caminhada pelo centro.

 

Protestos bloquearam três rodovias na serra gaúcha. Escolas ficaram fechadas pela paralisação dos professores estaduais. Manifestantes se reuniram no centro de Porto Alegre para uma caminhada no fim da tarde.

 

São Paulo amanheceu sem metrô e sem ônibus nesta quarta, o que provocou o maior congestionamento do ano: 201 quilômetros. O transporte público foi se normalizando ao longo do dia, mas algumas estações ainda estão fechadas. À tarde, professores e integrantes de centrais sindicais e de movimentos sociais ocuparam as duas pistas da avenida paulista. O ex-presidente Lula esteve na manifestação.

 

No Rio, teve paralisação nas agências bancárias, escolas públicas e particulares. E servidores do setor de segurança protestaram em frente à Assembleia Legislativa. Uma passeata bloqueou as principais avenidas do centro. Pessoas mascaradas entraram em confronto com policiais e a guarda municipal. Uma pessoa ficou ferida.

 

Algumas escolas particulares e públicas de Vitória e Belo Horizonte paralisaram as atividades nesta quarta. Na capital mineira, postos de saúde e estações do metrô amanheceram fechadas. Trabalhadores de vários setores percorreram as ruas do centro em passeata.

 

Manifestantes invadiram o Ministério da Fazenda, em Brasília, pela manhã. O protesto no centro de Goiânia terminou em confusão entre a PM e um grupo de manifestantes. Escolas e creches ficaram fechadas durante o dia. Assim como em Campo Grande, onde os ônibus não circularam por duas horas.

 

No Nordeste, teve passeata em todas as capitais. Em Salvador, os alunos da Universidade Federal e das escolas estaduais e particulares não tiveram aula.

 

O metrô do Recife não funcionou pela manhã. Manifestantes atearam fogo em pneus na BR-101 e bloquearam o trânsito na região metropolitana.

 

Manifestantes também fizeram passeatas nas capitais da região Norte. Algumas escolas de Rio Branco suspenderam as aulas. Servidores da educação de Porto Velho protestaram e começaram uma greve por tempo indeterminado.

 

Numa cerimônia, em Brasília, sem citar as manifestações, o presidente Michel Temer defendeu enfaticamente a necessidade da reforma da Previdência.

 

“Nós apresentamos também, convenhamos, um caminho para salvar a Previdência do colapso, para salvar os benefícios dos aposentados de hoje e dos jovens que se aposentarão amanhã. Isso, meus amigos, parece uma coisa ‘será que é pra tirar direitos de pessoas?’. Em primeiro lugar, não vai tirar direitos de ninguém. Quem tinha direito já adquirido, ainda que esteja no trabalho, não vai perder nada do que tem. Mas é prevenir o Brasil do futuro, porque isso não são palavras apenas, são gestos concretos, são fatos concretos que estão acontecendo no país”, disse.

 

Fonte: G1 - 16/03/2017